Apenas mais um... Dia ruim.

Chego correndo em casa, o rosto ainda um pouco inchado da "soneca na aula", ou digamos, choramingo com aparência de sono... E o dedinho manchadinho, como sempre, da tinta da caneta preta que permanece a mesma desde o começo do ano. Ou seria, quase a mão toda? Não comprei nenhuma outra caneta? Pego o violão e entoo uma canção tranquila e romântica, enquanto me convenço de que é normal ser assim. Normal. Tudo o que eu queria ser agora e, sinceramente, isso é deprimente.

Alguns minutos depois, com a ponta dos dedos dolorida, me levanto, e... Não. Deito. Eu me deito. E reflito. Mas que droga. Eu só queria ser mais útil. Menos todo mundo. Não posso ficar deitada porque isso também é deprimente e logo começarei a chorar. Mas, que preguiça. Preguiça é tristeza? Sinto isso todo dia... Não sei, tanto faz. Na verdade, dói muito escrever isso. E demora muito. E realmente espero que seja tão entediante à ponto de parar aqui quem me lê.

Ultimamente, é isso. Realmente acho um tédio. Estou lutando em excesso por coisas que não me pertencem. Me peguei correndo atrás do que nunca foi meu (ou deveria ser), e ainda luto contra o tempo. É detestável. Um pecado. Mas já não sou aquela garota que abre mão e se veste de preto pra coincidir com essa revolta. Revolta idiota! Eu abro um sorriso, acanhado, dá pra sobreviver assim. Mas não muito perto, por favor. Acho que não vale a pena expressar tristeza, talvez apenas nesse texto, mas nem tanta tristeza, apenas uma... Falta de ânimo. As pessoas são ruins mas, como um todo, merecem amor e alegria, e nem sempre otimistas, temos um sol que aparece e energia para reagir aos feitos. Eu agradeço a Deus por isso.

Mas hoje quero ficar sozinha.