Cliques de férias: Olinda - pt. 1

Ah! Essa semana já faz um mês desde que peguei o avião para passar alguns dias nas terras Pernambucanas. Parece que foi ontem. Parece que ficou tudo registrado no meu coração. Mas acontece que quando vejo as fotos a sensação é ainda melhor: eu consigo perceber os detalhes e até lembrar de cada passo até meio cansado dos passeios "turísticos" que fizemos.

Quando pisamos no aeroporto de Recife, ainda sem roteiro definido, eu fui ver uma pequena exposição de livros históricos que havia lá, e um deles se chamava "A História de Olinda". Fui atrás de minha mãe e falei: Vamos visitar Olinda, né?

E assim nasceu a vontade de conhecer a cidade mais encantadora que já pisei até hoje!

Com tamanha ansiedade para conhecer a cidade, acabei esquecendo o cartão de memória da câmera na casa da minha avó, mas nos viramos como bom fotógrafos para registrar tudo nos celulares, e as 10 melhores que caberiam na câmera. 

Assim que chegamos, passamos pelo litoral e as belíssimas praias de mar agitadíssimo que tem lá. Porém, dessa vez não íamos a praia, e sim, conhecer uma cidade com patrimônio cultural histórico riquíssimo para o País. Tantos os guias turísticos da prefeitura, quanto os "não reconhecidos", cercaram o carro e como não pretendíamos gastar demais, acabamos preferindo o segundo. 

Pelas ruas estreitas, com casas praticamente iguais, diferenciando de cores e tamanhos, subimos até o Alto da Sé, para admirar a paisagem incrível.

Do outro lado, a Igreja Nossa Senhora da Misericórdia, incendiada pelos Holandeses, que invadiram Olinda (motivados por suas riquezas) quando ela ainda era Capital de Pernambuco em 1930.

Os grupos de Frevo e Cangaço se apresentam nas ruas em trocas de alguns trocados.

Olinda foi reconstruída a partir de 1954, quando os holandeses foram expulsos. Mas desde 1930 já haviam vários monumentos tombados, isto é, considerados patrimônios culturais públicos (sendo assim, proibidos de sofrerem alterações). E hoje em dia, quase um terço da área total do município é tombada.

O Alto da Sé, no Por do Sol ♥

Eu me sentia como se estivesse sonhando. Em uma outra década, em outro lugar. Conhecendo lugares que foram pisados por reis e importantes autoridades do século XVI.

Pelas ruas tranquilas, cheias de turistas e pessoas com câmeras profissionais nas mãos, passava um grupo de rapazes correndo, batendo tambores e palmas. Um deles estava mascarado. Zona? Bagunça? Assalto? Crianças pedindo esmola?  Nada disso! É graça, minha gente!

A quantidade de artistas na cidade também é grande. Todos ganham, seja na rua, na barraca ou nas lojinhas, a admiração de quem vê. Na foto acima, um pintor de rua nos apresentava seus desenhos das ruas de Olinda. (E elas são exatamente assim!)

Quadros coloridos na loja de artesanato.

E outras esculturas maiores que sequer ousávamos nos perguntar se estavam à venda. 

É maravilhoso ver a maneira como a cultura da cidade é preservada e valorizada. Claro que os lucros turísticos contribuem com isso... Porém, mesmo assim é encantador. 

Ainda tenho muuuito mais para contar para vocês à respeito desse dia. Mas fica para outro post. 

E aí, deu vontade de conhecer Olinda?