Ser o que quiser, quando quiser.
Parece que essa frase não faz mais tanto sentido quando se está no auge dos 17 anos. A vida é totalmente incerta. Tudo que você faz precisa ter sentido. Não, você não pode conversar na aula sem ter terminado a lição, não pode jogar vídeo game sem antes ter feito o dever de casa, não pode parar de estudar sem antes garantir seu curso na faculdade. O futuro é totalmente incerto, e o que mais cobram da gente é um planejamento seguro, sensato, provável.
Às vezes as coisas fáceis se tornam as mais difíceis. Eu acordava cedo todo dia pra assistir tv, eu fazia questão de sair, falar alto na rua, comer algo, conhecer alguém... Hoje é muito claro que sua reputação na escola entre a turma nunca irá definir o seu futuro emprego, que você não acordou de madrugada forçadamente e pegou ônibus lotado pra ficar brincando o tempo todo. E que se nem o conhecimento a gente aproveita direito, muito menos a fofoca da cor do batom que fulana decidiu usar.
O pior de tudo isso é que a mente enche, as opções são incontáveis, mas e a indecisão? O medo? Agarrar oportunidades... Correr atrás... Quanta teoria!
Não quero ter medo da vida. Não quero ser um fracasso total. Eu só queria mais tempo. Tempo pra me dedicar aos livros, a música, ao blog... E a tantas outras coisas que eu poderia caso tivesse levado um pouco mais a sério há uns anos atrás. Agora? Bom, agora eu não sei se tenho tempo... Nem faço ideia se um dia terei... Obviamente eu não vou ficar estacionada no mesmo lugar. Mas o que custa muito são as escolhas.
O tanto de coisa que a gente precisa deixar no canto, pra dar lugar as coisas novas.
E vai saber nem são tão novas assim. Letras, jornalismo, publicidade. Eu já tenho ouvido falar de tudo isso há um tempo. ENEM, vestibular, FUVEST... Eu não acreditava nessas coisas. Eu acreditava em namoros que duravam para sempre, em shows intermináveis, em amizades inabaláveis, em insanidades que valiam a pena, em poeta de profissão e fotografia de hobby. Eu realmente esqueci do capitalismo, de Darwin, da revolução francesa e da fórmula de bhaskara. Seja lá o que isso signifique agora.
Seja lá qual sentido isso dê pra vida agora.
Amadurecer é ver tudo fazer cada vez menos sentido.
ResponderExcluirGK
realmente!
ExcluirOlá.
ResponderExcluirAdorei o texto, bem reflexivo e eu me identifiquei muito, tanto idade quanto a história toda...
Como eu tenho saudades daquele tempo que fazia rabiscos e a professora falava que estava lindo, de assistir desenhos, dormir no sofá e acordar na cama, de não pensar em mais nada alem de brincar.
Isso é o agora, ainda da raiva das pessoas virarem e dizerem - Mas não faz nada além de estudar. O que não sabem é que estudamos sim, mas para o futuro, para deixar de ser como a pessoa que falou isso, para mostrar seu melhor, para realizar seu sonho... Como o tempo passa rápido!
Nem todos somos rebeldes porque queremos, mas vivemos em constante pressão com nós mesmos, futuro, casa e sociedade, senão, nem seríamos assim se preocupássemos em viver a infância outra vez, essa é a vida!
Beijos
De tudo um pouco da Thá
Olá Suzana. Adorei a postagem e reflexões...é difícil passarmos para essa fase adulta, mas necessário e conseguimos nos adaptar. Realmente são N questões passando na cabeça, mas o importante é não desistir e fazer belas escolhas.
ResponderExcluirBloody Kisses
Monólogo de Julieta
Crescer... tá ai uma coisa complexa. Perder o prazer por coisas que hoje em dia se tornam obrigações. É, crescer realmente é complicado.
ResponderExcluirBeijos,
posrealidade.blogspot.com.br
Gente grande não tem resposta Suzana, suas ações são a resposta e Deus seu guia. No mais apenas faça coisas que te façam bem, sem esquecer das pessoas que ama, e não procure sentido, mas quem sabe procurar sorrisos não seja melhor? Se é que você me entende... Haha xP
ResponderExcluirRealmente! Obrigada pessoal pelos comentários! :)
Excluir