Eu não sei dizer exatamente quando foi a primeira vez que sentia isso ou qual foi a primeira lembrança que alojou em meu coração, uma estadia quase eterna. Quando eu me sentava pelos cantos da sala e compunha poemas e melodias, segurava lágrimas e passava a protagonizar minha história: minhas escolhas, meus pensamentos, meu viver. Fugia às regras como quem foge de uma catástrofe, criava meus meios de sentir-me bem. Os céus me perdoem, são poucas coisas pelas quais me arrependo.
Quando abraçava e dizia adeus a quem eu amava, eu sentia uma coisa em meu peito, que era um aperto e um conforto, que era a calma e a desesperança. Se não sentia paz, não procurava-a. Passei a acreditar que tudo que sentia era o que me compunha, então eu sentia mais e amava mais e chorava mais e despedaçava-me em mil. Reconstruía-me.
Quando eu subi as ladeiras de Olinda eu encontrei respostas em meu coração para perguntas da vida. Pessoas que lutaram e guerras, pessoas que tinham grandes ideias, que construíam um mundo sob o mundo que pisávamos, que transformavam pensamentos em matéria, nos permitindo quase enxergar uma canção. Eu perdi a conta de quantos lugares, corações, olhares, sorrisos habitei. Não sei dizer até onde hei de habitar. Não fiz o bem. O próprio bem me fez, na sua perfeita vontade, imperfeita.
Me questionaram então, se eu queria viver um grande amor.
Eu já vivo um grande amor há 18 anos. Um amor pela vida, por Deus Pai que me amou quando nasci. Eu vivo um amor pelo que me faz escrever aqui e em qualquer lugar. Eu pertencerei a esse amor para sempre. No colo de quem me querer bem, ou em longas noites silenciosas. Eu estarei aqui, pela Fé, até a vida esvair-se. Até meu corpo esvaecer. Até minha alma morrer. E este será o principio.
Porque eu acredito, sobretudo, no Amor. E minha vida não é composta de atos de barganhas, é uma sucessão de lembranças que guardo em gratidão, pelo que ganhei ou perdi, pelo que errei e aprendi, no coração. Eis o meu viver, até morrer.
Porque eu acredito, sobretudo, no Amor. E minha vida não é composta de atos de barganhas, é uma sucessão de lembranças que guardo em gratidão, pelo que ganhei ou perdi, pelo que errei e aprendi, no coração. Eis o meu viver, até morrer.
Que lindo texto Suzana, amei... o amor de Deus é o único amor verdadeiro!
ResponderExcluirBeijos!
www.mahmaquiagens.blogspot.com.br
O que o amor estraga é o que por natureza nos falta esperarmos que ele traga.
ResponderExcluirGK
Amar primeiro a Deus, seguindo a nós mesmas, pq o amor que é pra sempre aqui na terra é o próprio.
ResponderExcluirbjokas =)
Que texto lindo, faz a gente parar para refletir!
ResponderExcluirLindo texto! Quem ama a vida, tem mais amor e é mais feliz.
ResponderExcluirDe fato a vida não é composta de atos de barganhas, é uma sucessão de lembranças que guardamos em gratidão. Isso é uma boa reflexão. bjs
Lindo testo, vale sim a pena ter uma amor, beijos.
ResponderExcluirhttps://cidocemulher.blogspot.com.br/
Lindo demais,
ResponderExcluirquero viver sempre um grande amor,
não há idade para amar muito...
bjos linda!
http://www.elianedelacerda.com
Que texto mais lindo e reflexivo, faz a gente parar para pensar em muitas coisas.
ResponderExcluirMuito sucesso para você Suzana, tudo de bom!
Beijos da Josi ❤ | Para Sempre Julieta
Amei o texto,amei a organização do blog.Você deve ter feito com muito amor,gostei mesmo.
ResponderExcluirdedentrodomeuguardaroupablog.wordpress.com
Hey Su!
ResponderExcluirQue saudade de vir no seu blog
será que quero viver um grande amor??
bem, vivemos no amor, como oce mesmo disse, nesse texto maravilhoso, e espero que vivamos cada dia mais no amor né <3
adorei a delicadeza como voce expressou em pequenos passos esse sentimento tão grande e imensurável!
que lindo que ele está <3
aí sim! :D
beijos
Pâm - www.interruptedreamer.com
Não existe amor mais do que o amor proprio e as pessoas esquecem disso
ResponderExcluirBeijos,
www.thalitamaia.com
Me questionaram se eu queria viver um grande amor <33 que texto mais lindo e tocante, realmente adorei!
ResponderExcluirhttp://www.leitorasvorazes.com.br/